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Nota: Se procura visão judaica do texto, consulte Shemot.
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* são deuterocanônicos

Êxodo é o segundo livro do Antigo Testamento e do Pentateuco. A sua autoria é atribuída ao profeta Moisés pela tradição judaico-cristã. Veja também Bíblia.

O termo Êxodo (em gr. Êxodos) deriva da versão Septuaginta Grega (LXX), de procurava intitular os livros a partir do seu conteúdo. O seu nome em hebraico é Shemôtht, que significa "Nomes", de acordo com o costume de judaico de intitular os livros a partir das suas palavas iniciais. (Êxodo 1:1 - "Estes são os nomes ..."; em Língua hebraica We élleh shemôtht)

José de Ribera 041

Moisés, obra de José de Ribera

Conteúdo do Livro[]

Êxodo dá continuidade à narrativa iniciada em Gênesis. Relata o inicio da escravidão do povo de Israel do Egipto, sua posterior libertação e aliança com Deus no Monte Horebe, na Península do Sinai, onde Deus entrega a Moisés as duas tábuas de pedra contendo os Dez Mandamentos. Também narra o nascimento e a vida de Moisés.

O começo da Escravidão[]

Depois da morte de José e de toda a sua geração, subiu ao trono do Egipto um novo Faraó - e muito provavelmente uma nova Dinastia - "que não sabia nada a respeito de José." (1:6,8 BLH) Segundo o relato bíblico, o Faraó disse ao seu povo: "Ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Vamos, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra, ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra." (1:9,10 ALA)

Com esse fim designaram sobre eles, chefes de trabalhos forçados com o objectivo de os oprimir; de tornar a sua vida penosa. Segundo o relato bíblico, os israelitas trabalham na construção das cidades de Pitom (ou Pi-Atum, que significa "Casa de [deus] Atum") e Ramsés (que significa "Casa do Filho de [deus] Rá"; ou Pi-Ramsés-Meri-Amon), que seriam locais para armazenagem de cereais. Ambas cidades situavam-se na fronteira oriental do Delta do Nilo. A cidade de Pi-Ramsés seria a Avaris mencionada no relato do sacertote e historiador egípcio Manéto, citado pelo historiador judeu Flávio Josefo.

Quanto mais os egípcios os oprimiam, tanto mais eles se multiplicavam, a ponto de os egípcios temerem uma rebelião. (1:12-14) Para conter o preocupante aumento da população masculina entre os israelitas, o Faraó terá ordenado que todo menino israelita recém nascido fosse morto. (1:15-22) É neste contexto que surje o nascimento de Moisés. Passaria exactamente 80 anos, até a libertação de israelitas do Egipto.

Êxodo de Israel[]

Rota do Êxodo (esboço)[]

O povo de Israel organiza o acampamento em Sucote, e dali caminha até ao Etão, no limite do deserto, onde acamparam. (13:17,18,20) Sucote estava evidentemente a um dia de jornada (32 a 48 km) do Etão que é acreditado que se estende ao longo do lado Norte da Península de Sinai.

Retrocedem e acampam diante de Pi-Hairote, entre Migdol e "o mar", à vista de Baal-Zefom [ou seja, a fronteira Norte]. É o último lugar antes da travessia do Mar Vermelho. (14:1-3) Crê-se que Migdol seja a pronúncia egipcia do hebraico mighdal, que significa "torre", devendo referir-se a um posto militar ou torre de vigia na fronteira egipcia. Numa das Cartas de Tell-Amarna é mencionado Maagdali.

Após a travessia do Mar Vermelho, entram no Ermo do Sur. Sur ou Shûr, significa "muro" ou 'muralha". Depois de 3 dias de caminhada, chegam ao Oásis de Mara, em ár. Ani Hawarah, onde as águas eram amargas. Mara significa "amarga", devido à sua água ser salobre e sulfurosa, não potável. Andando 24 km mais para Sul, chegaram ao Oásis de Elim, em ár. Wadi Garandel, com 12 fontes de água e 70 palmeiras. Elim significa "árvores grandes [sagradas]". (15:22,23,27)

Atravessam o Ermo de Sim junto ao Mar Vermelho, entre o Oásis de Elim e o Monte Horebe (Sinai), hoje a planíce de El Kaa. Acamparam a Dofca, e depois em Alush, e finalmente, no oásis de Refidim. Dafca é actualmente chamada em ár. de Serábit el-Chadem. Era um antigo centro egípcio de extração de cobre e de turquesas e onde havia fornos de fundição. Segundo os filólogos, Dofca é um nome hebraico que equivale a "fornos de fundição". Alush é um local não identificado entre Dofca e Refidim.

  • A questão das codornizes como o maná, tal como descritos no texto bíblico, são um acontecimento local natural. Somente as suas circunstâncias (tempo, duração, quantidade, etc ...) que tornam estes factos em parte milagrosos ou inexplicáveis. O mesmo se aplica ao fenómeno da "água brotar da rocha".

Foi em Refidim, a actual wadi Feiran dos árabes, a NW do Monte Horebe. Foi aqui que ocorreu o episódio de "água brotar da rocha" (Números 20:11). Foi o local da batalha entre Israel e os amalequitas. Josué, ajudante de Moisés, saí vitorioso. (17:1,6; Números 33:12-15) Por fim, o povo de Israel acampa junto do Monte Horebe, na Península de Sinai. Em árabe, é chamado Jebel Musa que significa "Monte de Moisés".

Rota do Êxodo (contestação)[]

A rota "oficial" do êxodo carece de comprovação arqueológica. Alguns autores questionam o êxodo bíblico; outros apresentam rotas mais plausíveis com o texto bíblico; Existem trabalhos (vide Ron Wyatt) que apontam a praia de Nuweiba no Golfo de Aqaba como o provável local da travessia do mar Vermelho, e o monte sagrado situado na Arábia Saudita, no local chamado em árabe de Jabel El Laws.


45px-Smallwikipedialogo.png Este artigo utiliza material oriundo da Wikipédia. O artigo original está em Livro do Êxodo. A relação dos autores originais pode ser vista no histórico do artigo. Assim como acontece com a Cristianismo Wiki, o texto da Wikipédia encontra-se debaixo da Licença de Documentação Livre GNU.
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